quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ekev



Título: Cuidando de Tudo

Proposta de versículos para adultos: Devarim (Deuteronômio) Cap. 8: 8-10

Personagens: Moshe

Material: Um bonequinho para Moshe

Resumo: Olá, amigos! Eu adoro esta parashá... Bom, na verdade, eu gosto de todas, porque este livro inteiro são minhas palavras hahaha...
Eu estava dizendo que adoro esta parashá porque esta semana a torá nomeia sete frutos que são muito especiais e muito queridos na Terra de Israel. Conhecem Israel? Sabem onde fica? Como é a bandeira? Quais as cores e o que tem no meio dela?
Alguns destes frutos são o trigo, o figo, a azeitona e a tâmara (de onde vem o mel). Vocês gostam dessas coisas? Eu adoro mel porque é beemm doce!
Então como esta semana falamos da terra, tinha pensado em falar com vocês sobra a importância de cuidar da terra. O que podemos fazer para cuidar dela? Algum de vocês faz alguma coisa para cuidar do nosso planeta?
Por exemplo, da terra podem crescer plantinhas. Do que elas precisam para crescer? Muito bem! É preciso semear suas sementes, cuidar delas com carinho, regá-las quando não chove, ser colocadas em um lugar onde bata sol. Se não fizermos tudo isso, as plantas não crescem.
Algumas outras coisas que a gente pode fazer para cuidar do nosso planeta são apagar a luz para economizar energia quando saímos de um lugar, desligar a TV e o computador quando já terminamos de usar. Quando escovamos os dentes, tomamos banho e lavamos as mãos, é muito importante usar apenas a quantidade de água realmente necessária, sem desperdiçar, sem deixar a torneira aberta o tempo todo. Desta forma ajudamos a cuidar do nosso planeta.
A água que usamos costuma vir de rios e lagos. Em Israel, tem poucos rios e lagos de onde podemos tirar água para nossas necessidades. Desde pequenas, as crianças em Israel aprendem a cuidar da água e usá-la com respeito para que não falte nunca.

Moral: Quando cuidamos do planeta, tudo o que vemos ao nosso redor fica mais bonito.
Refletindo: Como agimos na terra do outro? Como nos comportamos quando estamos na casa de algum amigo ou em um país diferente? Da mesma forma que nos comportamos quando estamos em nossa casa ou em nosso país? Por que mudar quando estamos em um lugar que não estamos acostumados? Como tratamos o outro? Devemos questionar se podemos manter nossos costumes ou hábitos em um lugar desconhecido? Até que ponto devemos nos submeter a um costume local e até que ponto não? Qual é o limite?
Material Associado: O Terminal (Filme)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vaetchanán



Titulo da obra: Shemá Israel
Proposta de versículos para adultos: Devarim (Deuteronômio) Cap. 6: 4-8
Personagens: Moshé
Materiais: Um bonequinho para ser o Moshé, um sidur, uma mezuzá e um tefilim
Resumo:
Moshé: Olá amiguinhos. Estou muito feliz de estar aqui com vocês, especialmente esta semana que continuamos a ler o ultimo livro da Torá, que se chama Devarim. Esse livro é como um diário pessoal meu.
Sabem o que é um diário pessoal? As pessoas um pouco maiores escrevem sobre as coisas especiais que viveram e que foram aprendendo durante a vida. Assim, nesse livro eu vou contando as coisas que vivi e essa semana quero falar sobre uma das principais orações da tefilá que está no sidur.
Alguem sabe qual é? Isso mesmo, o Shemá Israel!
Essa oração nos lembra que o povo judeu acredita em Deus. Duas vezes por dia, quando acordamos e quando vamos dormir, dizemos essa oração tão importante: “Shemá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Echad”.
O Shemá Israel tem varias partes. A primeira, que lemos também nessa semana, nos conta sobre dois símbolos muito importantes na nossa tradição.
Que símbolos vocês conhecem? O Shemá nos fala sobre a mezuza e os tefilim. Sabem onde se colocam a mezuzá e os tefilim? Muito bem! A mezuza no batente da porta e os tefilim no braço e na cabeça.
Agora vamos ver que sabe isso... Alguma vez vocês viram uma mezuza e os tefilim por dentro? Sabem o que têm dentro deles? Querem adivinhar? Tem algo muito especial, uma oração. Qual vocês acham que é? Isso mesmo, o Shemá Israel! Olha que importante: lemos duas vezes por dia, colocamos dentro da mezuza e dentro dos tefilim.
O Shemá é tão importante que sempre e em todos os lados queremos ter ele presente. Assim convido vocês a cantarem comigo: “Shemá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Echad”
Moral: O Shemá Israel é MUITO importante.
Refletindo: Como escutamos? Como ouvimos? Qual a diferença entre ouvir e escutar? Como selecionamos aquilo que escutamos? A quem escutamos? Qual a importância de escutar os outros? Compreendemos tudo o que foi escutado? Como interpretamos aquilo que é falado? A interpretação depende da forma como é falado? E de como estamos nos sentindo? O que influencia na interpretação da fala do outro?

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Devarim



Título: Muitas palavras
Proposta de versículos para adultos: Devarim (Deuteronomio) Cap. 1
Personagens: Moshé
Materiais: Um bonequinho para Moshé
Resumo: (Fala Moshé)
Olá amiguinhos! Hoje estou muito feliz porque começamos a ler um novo livro da Torá. Ele se chama Devarim.
Você gosta de ler livros novos? É lindo, não? Porque sempre encontramos novas histórias.
Nossa, mas esse livro é diferente, porque ele NÃO tem histórias novas. As histórias que vamos ler nesse livro são algumas das histórias que já lemos nos livros anteriores da Torá.
É como quando olhamos um álbum de fotos e nos lembramos do que vivemos, dos movimentos que tivemos.
Seu nome, Devarim, quer dizer muitas palavras, porque eu, Moshé, conto com minhas palavras o que vivi e o que se passou com todo o povo durante o tempo que estivemos no deserto, antes de entrar na terra de Israel.
Vocês se lembram de algumas situações que a Torá nos contou?
Se recordam de quando cruzamos o mar vermelho? Da entrega da Torá no Monte Sinai? E dos espiões que virão homens gigantes em Israel?
Esses e outros momentos foram tão importantes que vamos ouvi-los de novo. E quando nos conta de novo uma coisa que já escutamos, podemos aprender de novo, mas de outra forma, porque agora somos maiores e podemos entender um pouco melhor o que nos dizem.

Moral da história: Voltar a escutar é aprender um pouco mais.
Refletindo: Com base em que resolvemos os nossos problemas? Nos perguntamos “como?” ou “porque?”? Qual a diferença dessas perguntas? O que isso implica no futuro? É preciso prever o futuro sempre? Até que ponto ele pode ser controlado? Nos privamos de experiências por não saber o que pode acontecer a partir dela?
 Material associado: Na natureza selvagem – Filme
                                    Como já dizia o poeta - Música

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Matot – Massê



Titulo: Álbum de fotos
Proposta de versículos para adultos: Bamidbar (Números) Cap. 30: 2-3; Cap. 33: 1-2
Personagens: Moshé e seu filho Guershon
Materiais: Fotografias antigas, um bonequinho para Moshé e um para seu filho.

Resumo:
Moshé: Olá, amiguinhos! Shabat Shalom. Estamos terminando o quarto livro da Torá. O próximo é o ultimo!
Está semana a Torá nos conta sobre as 42 paradas que fizemos no deserto, desde que saímos de Mitzraim (Egito). Quando para em algum lugar a Torá nos conta algo que aconteceu ali, e em cada parada podemos aprender algo.
Vocês gostam de olhar fotos? Que tipo de fotos gostam de olhar, por exemplo?
Bom, isso são como as fotos, que nos lembram de momentos que vivemos.
Por exemplo, outro dia eu estava conversando com meu filho Guershon:
Moshé: Filho, você se lembra dessa pracinha?
Guershon: Sim, nós vínhamos aqui com nossos primos. E se lembra, papai, que nesta montanha tomamos um sorvete?
Moshé: Sim, você tinha se comportado super bem e eu te comprei um sorvete de morango, o que você mais gosta.
Moshé: Sabe, agora me lembro, faz pouco tempo que me encontrei com um Sofer e ele me contou um segredo
Guershon: Papai, o que faz um Sofer? Eu não me lembro bem.
Moshé: O Sofer é uma pessoa que escreve a Torá. Ela escreve no pergaminho, com uma pena e tinta. Bom, eu estava te contando, o Sofer me disse que cada coluna da Torá tem justamente 42 linhas, lembrando essas 42 trechos no deserto. Me dizia que quando terminamos de ler um trecho, antes de ir para o próximo, temos que nos perguntar o que aprendemos. Da mesma forma que ao final de cada dia, devemos parar para pensar como esse dia foi e relembrar tudo o que aprendemos, as coisas que gostamos, as brincadeiras que tivemos e em todas as coisas boas que aconteceram em casa e com os amigos.

Moral da história: De cada momento podemos aprender alguma coisa.
Refletindo: Herdamos o judaísmo de nossos patriarcas e matriarcas, qual a nossa responsabilidade com a religião e a tradição? Temos que transmiti-la exatamente como a recebemos? Como influenciamos as pessoas a nossa volta e somos influenciados? O judaísmo é uma herança exclusivamente genética?  O judaísmo herde elementos de outras culturas? Outras culturas herdam elementos do judaísmo? Consegue pensar em exemplos/situações?
Material associado: O poderoso chefão - Filme