quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pecudê

Título: Dar de Coração

Proposta de Versículos Para Adultos: Shemot (Êxodo) 35:4-6 e 36:1-7
Personagens: Betsalel, Povo de Israel, Moshé
Material: Um boneco para betsalel e outro para Moshé, três para o povo, moedas de brincadeira (muitas!), Kupá, Shofar ultramegafono (pode ser uma meia-lua de brincadeira, um Playmobil ou um desenho)
Resumo: Olá, eu sou Betsalel! Queria contar pra vocês um pouco mais sobre a construção do Mishkan, esta tarefa muito difícil que me deram.
O Mishkan era um lugar muito grande e importante, construído para guardar, como vocês já sabem, os Dez Mandamentos.
Para erguê-lo precisávamos de um grupo de construtores. Porém, antes e colocarmos os capacetes, tivemos que juntar dinheiro para começar a construir. Para isso, fiz muitos chamados com meu shofar ultramegapotente. Pedi para cada pessoa de bom coração que colocasse dinheiro na kupá de tzedaká para a construção.
Depois do meu chamado, as pessoas começaram a se aproximar e foram colocando, um a um, suas moedas. A kupá ficava cada vez mais pesada e eu achava que não ia ter força para continuar coletando as contribuições.
Até que de repente, uma pessoa colocou uma moeda e o fundo da kupa fez “plufff”! E todas as moedas caíram no chão.
Isso queria dizer que já tínhamos juntado mais do que o necessário.
Neste momento, apareceu Moshé e pediu emprestado meu shofar untramegapotente para falar com o povo. E Moshé, meio emocionado, falou assim:
“Atenção, atenção, todo bnei Israel, não tragam mais dinheiro! A kupá já está cheia. Já temos tudo que precisamos e como conseguimos todos juntos, vamos terminar cantando siman tov u mazal tov!”
Moral da História: Juntos, formamos uma boa equipe.
Refletindo: Como vocês cuidam/protegem das coisas que vocês gostam ou acham importante?
Como vocês gostariam que as pessoas tratassem essas SUAS coisas? Como você cuida das coisas que não necessariamente são importantes para você, mas podem ser para o outro? Você acha bom ter que proteger excessivamente as coisas que você gosta? Poderia ser de outra maneira? Como respeitamos o espaço e as coisas dos outros? Você gosta de viver em um condomínio ou de ter a necessidade de grades e de segurança? Como você e as outras pessoas poderiam mudar isso (essa relação de insegurança com as coisas que você gosta e consigo mesmo)?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Vaiekhel

Título: Dar de Coração
Proposta de Versículos Para Adultos: Shemot (Êxodo) 35:4-6 e 36:1-7
Personagens: Betsalel, Povo de Israel, Moshé
Material: Um boneco para betsalel e outro para Moshé, três para o povo, moedas de brincadeira (muitas!), Kupá, Shofar ultramegafono (pode ser uma meia-lua de brincadeira, um Playmobil ou um desenho)

Resumo: Olá, eu sou Betsalel! Queria contar pra vocês um pouco mais sobre a construção do Mishkan, esta tarefa muito difícil que me deram.
O Mishkan era um lugar muito grande e importante, construído para guardar, como vocês já sabem, os Dez Mandamentos.
Para erguê-lo precisávamos de um grupo de construtores. Porém, antes e colocarmos os capacetes, tivemos que juntar dinheiro para começar a construir. Para isso, fiz muitos chamados com meu shofar ultramegapotente. Pedi para cada pessoa de bom coração que colocasse dinheiro na kupá de tzedaká para a construção.
Depois do meu chamado, as pessoas começaram a se aproximar e foram colocando, um a um, suas moedas. A kupá ficava cada vez mais pesada e eu achava que não ia ter força para continuar coletando as contribuições.
Até que de repente, uma pessoa colocou uma moeda e o fundo da kupa fez “plufff”! E todas as moedas caíram no chão.
Isso queria dizer que já tínhamos juntado mais do que o necessário.
Neste momento, apareceu Moshé e pediu emprestado meu shofar untramegapotente para falar com o povo. E Moshé, meio emocionado, falou assim:
“Atenção, atenção, todo bnei Israel, não tragam mais dinheiro! A kupá já está cheia. Já temos tudo que precisamos e como conseguimos todos juntos, vamos terminar cantando siman tov u mazal tov!”

Moral da História: Juntos, formamos uma boa equipe.
Refletindo: Como vocês cuidam/protegem das coisas que vocês gostam ou acham importante? Como evitar a exposição excessiva para que não gaste muito? Como buscar o equilíbrio entre o uso das coisas que gostamos e que não seja excessivamente exposto a ponto que se estrague? Onde guardamos as coisas que gostamos? As coisas que gostamos devem ficar em um lugar bonito, protegido ou ambos? O que acontece se deixamos as coisas que gostamos em qualquer lugar, desprotegido?
Material Associado: O jardim secreto (filme)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ki Tissá



Título: Criatividade e Descanso
Proposta de versículos para adultos: Shemot (Êxodo) 30:11 – 31:17
Personagens: Betsalel, Povo de Israel
Materiais: Um bonequinho (ou fantoche) para Betsalel, 3 para o povo, um pote para usar de caixa de tzedaká, 3 moedas de brincadeira (pode-se desenhá-las no papel ou traçar seu contorno)

Resumo: Olá, Shabat Shalom! Eu sou Betsalel. Dizem que sou uma pessoa muito criativa. Eu gosto de desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e fazer coisas com argila.
          Hoje quero contar uma coisa para vocês sobre o que aconteceu enquanto caminhávamos pelo deserto. Lembram? Depois de receber os 10 mandamentos, Deus tinha nos explicado como teríamos que construir o Mishkan (o lugar onde guardávamos as duas tábuas com os 10 mandamentos).
            O povo era formado por muita gente, mas não sabíamos exatamente quantos... Em um momento, Deus pediu para que cada um de nós colocasse uma moeda de “Meio Shekel” e cada pessoa do povo foi passando e deixando uma moeda. Isso foi muito bom, pois nós pudemos saber quantos éramos e também juntar o dinheiro para poder começar a construir o Mishkan.
            Deus me deu a honra de ser a pessoa encarregada de organizar toda a construção, porque Ele dizia que eu era um artista muito criativo... Não sei se sou tanto assim, mas ele que disse... Não posso dizer que não.
            Então, todas as pessoas do povo colocaram seus capacetes de construtores e todos juntos íamos avançando rapidamente nesta tarefa. Formamos uma boa equipe, o trabalho era muito cansativo e mesmo querendo ver o Mishkan terminado, quando chegava a hora do Shabat, a gente tirava os capacetes, tomava banho, cortava as unhas, colocava nossas roupas mais bonitas e passava perfume. Íamos todos juntos à sinagoga para cantar Lecha Dodí e receber o Shabat.

Moral da História: Da mesma forma que é importante aprender e trabalhar, também é importante descansar e respeitar esses momentos. É assim que se junta energia para continuar com as tarefas criativas.
Refletindo: Qual a importância de saber esperar? Como nos relacionamos com a incerteza? As expectativas aumentam ou diminuem? Desistimos mais rápido da espera, por conta da incerteza? Esperar vale a pena? Por quanto tempo? Por quais motivos? O tempo é relativo? Em quais circunstancias? Em que situações a incerteza pode ser positiva?


Material associado:Tempo no tempo (os mutantes); 
                              Ponteiro (CEU)
                              O relógio (Vinicios de Moraes).

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tetsavê

Título: Acendendo as luzes
Proposta de Versículos para adultos: Shemot (Éxodo) Capítulos 27:20 – 28:12
Personagens: Aaron, Povo de Israel. 
Materiais: Um boneco para Aaron e 4 bonecos para fazer o povo de Israel, algo que seja um jarro de azeite (4, um por boneco), adornos para as roupas de Aaron, uma menorá. 


Resumo: Vamos voltar ao tema do Mishkan. Se lembram o que é? É um lugar especial, onde estavam guardadas as tábuas da lei, entre outras coisas.
            Uma das coisas mais importantes que se fazia no Mishkan era acender a Menorá. A menorá era um enorme candelabro com 7 braços, onde se prendiam as luminárias. Quando as luzes estavam acesas significada que o lugar estava tendo uma atividade. É como quando estamos brincando no nosso quarto e temos a luz acesa ou a porta aberta para que os amigos entrem para brincar conosco.
            Algo parecido ao que era a Menorá do Mishkan, temos hoje em dia em nossas sinagogas. É a Ner (vela) tamid, uma luzinha que está sempre acesa.
            E quem fazia a tarefa? Aaron, o irmão de Moshé, e ele tinha que fazê-la todos os dias.
            E como se fazia essa tarefa tão importante? Aaron pedia a cada uma das pessoas do povo de Israel que levassem um pouco de azeite para acender as velas. Há muito, muito, muito tempo atrás, as velas não eram como as velas de aniversario que usamos hoje, antigamente o que se usava para acender as velas era o azeite. Em algumas casas, ainda hoje em dia, as velas de shabat são acesas com azeite.
            Aaron tinha um armário com várias roupas. Algumas ele usava para passear, algumas outras para brincar e tinha outras que era só para momentos especiais. Para poder acender a Menorá, que era uma atividade muito especial, Aaron escolhia só as roupas mais lindas. Usava uma camiseta que tinha escrito o nome dos filhos de Israel, porque, quando acendia a vela, ele era o representante de todos.
            A mesma coisa acontece no nosso armário, onde temos roupas para momentos diferentes. Existem roupas para brincar com nossos amigos, outras para ir para à praia, algumas para ir para a escola, e roupas especiais para quando temos aniversários ou então é shabat. Assim, Aaron tinha uma roupa especial para o momento que acendia a Menorá.

Moral da História: Existe uma roupa para cada ocasião.
Refletindo: Como a nossa personalidade e nossas características se apresentam em coisas materiais? Como expressamos e demonstramos o que somos a partir de roupas/adereços/produções? Como as roupas que usamos e como nos apresentamos pode ser usado a nosso favor? O que nossa roupa simboliza? Por que gostamos de carregar e transparecer esses símbolos?
Material Associado: “Os Sinais de Noa” Nira Harel; 
                                    Nouveau Parfum - Boggie.