quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Haazinu – Bezot Habrachá



Título: Música de despedida
Proposta de versículos para adultos: Devarim (deuteronômio): 32.1-3 e 32:48-52
Personagens: Moshe
Material: Um bonequinho para Moshe
Resumo: Shabat Shalom e... Shaná Tová!!! Sabe, esta parte da torá sempre, sempre, sempre se lê no Shabat depois de Rosh Hashaná, que recebe o nome especial: Shabat Shuvá.
Esta leitura está organizada de uma forma muito especial, esta organizada em colunas, é como um enfeite para que fique mais bonito porque é como uma canção, uma poesia. Para mim, essa poesia é muito especial, porque eu que fiz, são palavras minhas que escrevi para poder me despedir do povo de Israel, eu já estava muito velhinho, e Ioshua tinha que assumir o meu lugar.
Então, pedi ao céu e à terra, que fossem como testemunhas das palavras que estava a ponto de pronunciar e assim, com a canção me despedi... Foi maravilhoso, como em um show, quando o artista toca sua última canção para se despedir do público. Também, com os anos, eu fui me dando conta que o que aprendemos por meio de canções não esquecemos tão facilmente... Talvez por isso a mamãe e o papai cantem para a gente, as professoras na escola, as rezas na sinagoga...
Quando terminei minha canção, Deus me pediu que subisse ao monte. Me disse: “Moshe, Moshe, suba ao monte Nevô e observe a terra dali”.
Sabe qual é a terra que eu pude ver?
Isso mesmo, a terra de Israel! Nesse momento, me emocionei muito... Inclusive, algumas lágrimas de alegria saltaram dos meus olhos. Estava vendo o lugar que estávamos esperando chegar havia quarenta anos e isso é muito tempo, caminhando, pensando e sonhando com o lugar e agora estava tão perto... Mas eu sabia que agora tinha que me despedir.
Então pronunciei Bezot Habrachá – bênçãos para todos – e me despedi para que os mais jovens, ao comando de Ioshua, pudessem seguir o caminho para a terra de Israel.
Assim, também me despeço de vocês, amigos: Shalom, Shalom. Shabat Shalom e Shaná Tová.
Moral: Cada despedida é uma oportunidade para dizer o quanto gostamos daqueles que estamos deixando.
Refletindo: Por que Moshe não entra na terra prometida? Será que devemos nos importar somente com o final? E os 40 anos no deserto? Valeram a pena? Conseguimos cumprir todos os nossos objetivos na vida? É só cumpri-los que é importante? E o caminho e a maneira como o percorremos? É possível alcançarmos todos os nossos objetivos ou cada vez que alcançamos um deles surgem novos? Estaríamos sempre em busca de algo que nunca iremos encontrar?

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